quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Esporte e atividade física: investimentos na educação infantil

Pois é. Em época de olimpíadas o Brasil fica unido na TORCIDA POR MEDALHAS! E porque não dizer, MEDALHAS DE OURO! Acaba que, infelizmente, o nosso país só decepciona no que diz respeito às medalhas tão esperadas...Será que já paramos para pensar que, atletas iniciam cedo sua carreira e se dedicam, grande parte do tempo a este fim? Um bom atleta, começa aos 5 ou 6 anos de idade sua trajetória. Treinos e mais treinos, disciplina, concentração, comprometimento, responsabilidade, pontualidade, esforço, garra, espírito de competição são apenas algumas palavras que traduzem o dia a dia de quem optou por ser um atleta! Sem falar nos princípios que regem uma carreira exemplar e imprimem uma marca valiosa como ser humano como: respeito, sociabilidade, trabalho coletivo, ética, solidariedade e humildade, que talvez, entre todas, seja a palavra-chave do Sucesso, como ser humano. Pois bem. Como relacionarmos tudo isso à educação? É simples. Já na educação infantil, a criança tem direito a movimentar-se de forma correta, orientada e dirigida pelo professor. O movimento é uma arte, a arte de mover-se e realizar-se nos espaços que existem ao nosso redor. A criança, na concepção de Piaget, precisa descobrir-se e descobrir o mundo a sua volta.
Na educação infantil está o baú do tesouro que o nosso país precisa para produzir pessoas melhores, mais saudáveis e ativas. Infelizmente, o nosso país não consegue trabalhar bem a base para conseguir alcançar o topo. O Brasil precisa pensar na educação e, principalmente, na educação infantil como o terreno propício, com bons engenheiros e mestres de obras competentes e satisfeitos, a fim de construírem um perfeito alicerce, resistente e adequado para a realização de construções maiores. Pensar na criança, já na educação infantil, como este terreno e nos professores e profissionais da educação como engenheiros e mestres de obras competentes, é saber que precisa investir neles e não economizar com isso! O problema é que o Brasil quer começar pelo topo, quer medalhas e glória nas olimpíadas, mas, sem o esforço de trabalhar a base, ou seja, uma educação infantil bem estruturada e forte, capaz de relacionar-se consigo mesmo, com o outro e com o espaço. Medalhas de ouro primeiramente, para a educação!!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A arte de produzir fome


Adélia Prado me ensina pedagogia. Diz ela: "Não quero faca nem queijo; quero é fome". O comer não começa com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou um jeito de arranjar um queijo...
Sugeri, faz muitos anos, que, para se entrar numa escola, alunos e professores deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podem dar lições aos professores. Foi na cozinha que a Babette e a Tita realizaram suas feitiçarias... Se vocês, por acaso, ainda não as conhecem, tratem de conhecê-las: a Babette, no filme "A Festa de Babette", e a Tita, em "Como Água para Chocolate". Babette e Tita, feiticeiras, sabiam que os banquetes não começam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome...
Quando vivi nos Estados Unidos, minha família e eu visitávamos, vez por outra, uma parenta distante, nascida na Alemanha. Seus hábitos germânicos eram rígidos e implacáveis.
Não admitia que uma criança se recusasse a comer a comida que era servida. Meus dois filhos, meninos, movidos pelo medo, comiam em silêncio. Mas eu me lembro de uma vez em que, voltando para casa, foi preciso parar o carro para que vomitassem. Sem fome, o corpo se recusa a comer. Forçado, ele vomita.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Carta aos pais - Ruben Alves

Também sou pai e portanto compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha. A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas. Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida. A vida é dura e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação.
Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. Os seus narizes torcidos disseram o seguinte: Não gostamos. Não deveria ser assim! O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria, de saída, um mal-estar... digamos... estético. Vê-las não é uma experiência agradável. É preciso se acostumar... Para complicar há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista; a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra... O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros.
Se é assim que vocês pensam eu lhes digo: Tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Diversos modelos de professores. Qual é o seu?


Tímido. Um dos pontos negativos referido a este tipo de professor, é a insegurança. Em geral, a insegurança impede as pessoas de falar em público, pois são movidas pelo medo de errar. Talvez um dos pontos positivos seja o fato deste professor falar em voz baixa, devido a sua timidez, fazendo com que os alunos dobrem a atenção para ouví-lo. O impacto que esta postura causará na formação dos seus alunos, se dá ao fato  deste professor não passar confiança para estes alunos, impedindo que este interaja durante a aula, pois não sente segurança diante do mesmo.